se há algo que a vida me ensinou,
é nunca por a prova essas coisas de amor,
amor é pão,
fatia entregue com as duas mãos...
presente feito de graças.
dessas coisas que a vida me ensinou,
tão simples como desabrochar de uma flor,
é que não se deve exigir de ninguém
sentir o mesmo amor que se tem...
o amado é rio que passa.
dessas coisas tantas aprendidas na vida,
do amor, dos seus bálsamos
&
feridas,
aprendi que o “amador” é aquele que grita mudo
[é o que sofre mais na partida...
(sempre ferido de flecha que não perpassa).
e de tudo que tenho ainda por aprender,
nessa coisa de ser feliz e bem viver,
é saber que o amor reside, está em mim
que não devo maltratá-lo,
que apesar de senti-lo,
[até doer...
é presente dado por querubim.
enfim, saber que, de tudo que possa ter vivido,
dos desejos e do querer, tão impulsivos,
da vontade de se estar sempre perto,
nada é mais é tão certo do que abrir as mãos
[e deixar voar,
aqueles que não são obrigados a nos amar.
e partir, leve, como uma dor, inda prematura,
voejar pelas planícies, abismos e na alturas,
compreender, que acima, além de tudo
amar é apenas o exercício, de quem,
sem os maltratos dos sacrifícios,
entregou-se ao nobre e terno ofício,
de entender que nasceu para se doar
e aceitar o desígnio de ser apenas um alguém.
[daufen bach.]
18:43
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